segunda-feira, 12 de maio de 2014

Já estamos em Guerra Civil?


Autoridades competentes, alguém é capaz de informar se já estamos em guerra civil? Desde os últimos 50 anos, com o advento do golpe militar de 1964 o País não convivia com tanta insegurança. A cada 10 mil habitantes, 95% das ocorrências criminais são motivadas por homicídio, de acordo com o movimento Observatório do Recife - ODR. 

Apenas em março foram registrados 310 óbitos. Entre os delitos “campeões” estão: crime de latrocínio (roubo seguido de morte); da agressão a criança e do adolescente; agressão à idosos; e, agressão as mulheres, sem mencionar os demais (ex.: tráfico de drogas, de crianças, etc.), na vergonhosa lista dos principais crimes.

Há onze dias e há poucas semanas da Copa do Mundo uma notícia envergonhou Pernambuco perante o Brasil e o mundo. Depois da competição entre o Santa Cruz e o Paraná, um grupo de jovens (delinquentes) da torcida Inferno Coral (e não poderia ter outro nome) arremessou covardemente uma privada num torcedor do Paraná, que morreu imediatamente.

Não bastasse as ruas e alguns ambientes públicos e o referido fato, até o refúgio da fé corre perigo. É o caso da igreja matriz de Santo Amaro, cuja prática da delinquência obrigou seu líder, o padre Marcelo Marques, a restringir sua missa apenas aos domingos (JC-26.03.2014). Curiosamente, o referido bairro é considerado (ou foi?) o maior trunfo do programa Pacto pela Vida, quando chegou a atingir 31,44% de redução da taxa de homicídio, nos últimos 9 anos, conforme dados da própria Secretaria de Defesa Social – SDS.

Com a quinta maior população carcerária brasileira, não foi difícil o estado atingir a liderança nacional em relação ao número de julgamentos (17% do total do País). De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), depois da Semana Nacional do Júri, espécie de mutirão jurídico que reuniu 3 mil processos. Por aqui, a maioria deles estão relacionados a crimes dolosos (com intenção de matar). E, segundo o Mapa da Violência de 2013, a suspeita popular foi confirmada: Pernambuco é um dos estados mais violentos do País. E a situação já é insustentável.

Até mesmo o filósofo colombiano Antanas Mockus (e ex-prefeito de Bogotá) foi convidado para dar palestra sobre o assunto, visto seu currículo vitorioso no tocante a redução dos crimes da violenta capital colombiana. Mas, ao contrário da esperada fórmula mágica, como, por exemplo, um novo e infalível tipo de repressão policial, Mockus traz por solução conceitos de desarmamento, cidadania, justiça e sua relação com a lei, moral e cultura para atingir a tão almejada paz.

Para isto acontecer, seriam necessários pesados investimentos na educação, com efeito de longo prazo. Mas, ao que parece, a lição do sábio foi muito cara à nossa onerosa elite política. O receio (deles) é a sociedade exigir mais dos governantes, a exemplo dos países desenvolvidos, onde o sistema educacional é de alta qualidade. Isto custaria (para os nossos) abrir mão de seculares privilégios. Basta observar a pauta atual do governo, cujo foco deriva entre sancionar a CPI da Petrobrás e a corrida eleitoral de outubro, conforme os noticiários, enquanto o cidadão deseja apenas chegar vivo em casa.


Vejamos, numa cidade que reduziu de 21,11% (desde 2010) para 16,95% a participação dos investimentos em educação, já refletidos na falta de material escolar, como livros e material didático; além do pior salário já pago a um professor no Brasil, inferior a dois mil reais (nível superior: R$1.901,00; nível fundamental: R$ 1.698,00); e com uma população onde 35,4% ocupa a linha da pobreza, e 17,9% na da miséria, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística – IBGE, não é preciso ser cientista político para deduzir o que a soma desta combinação macabra pode dar.


Nelson Sampaio Júnior é jornalista e membro da União Brasileira dos Escritores (UBE).

domingo, 30 de março de 2014

O PT E A REVOLUÇÃO DOS BICHOS



Embora prestes a ser sancionada, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobrás nem foi confirmada e a sua relação com o clássico A Revolução dos Bichos, do jornalista e escritor britânico George Orwell (1903-1950) nunca foi tão atual. Considerado um dos calos do regime militar e dos partidos de direita, como no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2003), o Partido dos Trabalhadores (quem diria?) tenta a todo custo evitar (fato que mais fomentou) a implantação da CPI sobre a aquisição da refinaria americana Pasadena, pela Petrobrás desde 2006. Seria, como diz o adágio popular, o feitiço contra o feiticeiro?

Mas o que a principal obra de Orwell tem a ver com tudo isso? Publicado em 1945, no final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), A Revolução dos Bichos havia penado pelo apoio de uma editora, visto que, apesar de pertencer ao gênero das fábulas literárias, ela representava uma ameaça à Rússia comunista, então aliada do ocidente contra o nazifacismo

No conteúdo, o livro retrata a fazenda Granja Solar, cujo fazendeiro era muito cruel com os animais do celeiro. Cansados de tanta opressão, os bichos se organizam e, sob a liderança de três porcos, porco Bola, Neve e Napoleão, os mais inteligentes na visão do autor, realizam uma constituição própria com o objetivo de instituir um sistema cooperativo e igualitário, sob o slogan “Todos os bichos são iguais”.

Depois de expulsar o fazendeiro, um dos porcos rompe com a recente aliança firmada entre eles (como o PT x PSB de Pernambuco). E Napoleão, o porco vitorioso, além de modificar as leis, também assume uma postura política ainda pior que a do antigo fazendeiro. E a gota d’água foi modificar, inclusive, a última lei, agora inspirada no lema: “Todos os bichos são iguais, mas alguns bichos são mais iguais que outros”. Apesar de rejeitada inicialmente, a referida obra, inversamente, foi bastante explorada no auge da Guerra Fria. Na época, o mundo era dividido entre capitalistas e comunistas, liderados, respectivamente, pelos Estados Unidos e a antiga União Soviética, numa queda de braço jamais vista na história mundial.

Os paralelos com a recente trajetória política brasileira são impressionantes. No ano em que a história relembra os 50 anos do Golpe Militar de 1964 (o cruel fazendeiro), encerrado em 1985, o País testemunhou confuso, atônito (e decepcionado) os antigos “heróis” das diretas já! sentarem no banco dos réus, em seguida aprisionados, com direito a poses patéticas para os fotógrafos, no melhor que a esclerose dogmática marxista pode passar; a proliferação dos conceitos neoliberais, como a condenada privatização; empréstimos a fundo perdido, como no caso de Cuba; o retorno da tão temida inflação, juros astronômicos, encolhimento do Produto Interno Bruto - PIB, além de deixar a sociedade brasileira à beira de uma guerra civil.

Cansado de tanta injustiça e corrupção, o País inteiro ocupou as principais ruas e avenidas para protestar e exigir melhorias dos governantes. Tal manifestação não acontecia no Brasil desde o governo Collor (1990-1992), quando o povo exigiu o impeachment do então presidente da República.

Apesar da obra do escritor britânico ter sido associada ao regime soviético, ela tornou-se perfeitamente adaptável para avaliar, por afinidade de aspectos, qualquer governo do mundo atual. As ditaduras nunca foram a melhor saída política em função da supressão da liberdade. A democracia é uma conquista popular. Mas um governo que se diz democrático deve ser capaz de gerir a nação, e quando sua administração despertar em seu povo saudade com alguma qualidade das ditaduras, sinal vermelho à vista. Para que não retornemos ao passado, é indispensável renovação. E apenas o voto pode oxigenar o futuro. Brasileiros, avante! Porque a luta continua.


Nelson Sampaio Júnior é jornalista e membro da União Brasileira dos Escritores - UBE.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Caso Mensalão: Decepção à Bolonhesa

                                                                   Recife, 06 de março de 2014

        Quadrilha Feliz: Os parlamentares Genoino (E) e José Dirceu comemoram decisão
                                 


Por Nelson Sampaio Junior


“Esta é uma tarde triste para o STF” declarou, em tom de frustração, o presidente do Supremo Tribunal Joaquim Barbosa. A frustrante declaração (compartilhada pela sociedade) refere-se a absolvição executada pelo Supremo ao entender como inexistente o óbvio e uluante crime de formação quadrilha dos parlamentares acusados. Por diferença de apenas um voto (6x5) a mais alta corte do país perdeu uma oportunidade histórica de passar a limpo a maior chaga da sociedade brasileira: a impunidade frente a corrupção.


Prestes a completar dois anos, o julgamento despertou por alguns momentos a esperança de virar esta página. Semelhante a um seriado americano (mas sem final feliz), o roteiro parecia perfeito, amplo espaço para a defesa dos réus, recursos, prazos, atrito de opiniões entre ambos os lados, episódio por episódio num espetáculo midiático jamais visto na história deste país.

E como fez Pilatos no julgamento de Cristo, até mesmo o governo petista parecia ter deixado os seus “filhos” à própria sorte, disponíveis à justiça. E os próprios réus, já condenados, e com aparições patéticas dos “heróis que morreram de overdose” já pareciam conformados com a ideia de contemplar o sol nascer quadrado. Lembrava mesmo a escatológica luta do bem contra o mal. Até o dia em que a corte sofreu baixa de dois ministros: o do ex-presidente Ayres Brito, além do ministro Cezar Peluso, aposentados por idade. Em substituição, entraram Luís Roberto 
Barroso e Teori Zavascki, que votaram em favor dos mensaleiros.

Embora esteja próximo de ser concluído, o andamento do julgamento nem chegou ao fim e sua ligação com o pensamento do filósofo marxista Michel Foucault (1926-1984) nunca foi tão atual. Completar 30 anos de sua morte Foucault (leia-se Fucô) ganhou destaque internacional por abordar em seus livros o conceito de prisão no mundo contemporâneo. Vigiar e Punir, e Microfísica do 

Poder certamente constituem suas obras mais importantes.
Na essência, como o “desnudar do rei” este filósofo francês concluiu que a justiça penal não passava de um mecanismo de dominação de classe, produzida pela elite política e econômica para a aplicação às classes desfavorecidas. Para isso, utilizavam-se da lei penal, o que ele chamou de instrumento de classe. Este, por sua vez atendia (e atende) aos objetivos ideológicos (repressão das classes inferiores) e os reais (imunização das elites). Combinados, eles representam a chamada gestão diferencial, apesar de pomposo, na prática, seu nome é sinônimo de impunidade.

Os paralelos do sofisticado esquema foucaultiano (leia-se fucôtiano) com o maior escândalo processual da história do Brasil são surpreendentes em sua atualidade. A começar pela corte escolhida: o Supremo Tribunal Federal – STF, destinada só para as elites; os juízes do caso, todos ministros e indicados pelo governo (quando o ideal seria por concurso); além da lei penal, contraditória e cheia de brechas de tolerância, a exemplo da imunidade parlamentar; além da perda de mandato dos condenados desconectada do poder judiciário; e o amplo e indeterminado prazo para defesa, porém com data certa para invalidação de sua pena. 

Em outras palavras, os parlamentares acusados, além de caríssimos advogados, dispõem de todo o tempo do mundo para se defenderem e, mesmo condenados, não perdem o mandato e ainda podem receber o benefício da liberdade se o prazo da condenação sair da validade (ou prescrição). Sem mencionar o período eleitoral que se aproxima.

E numa legislação penal tão contaminada, até mesmo juristas de respeito como o ministro Joaquim Barbosa acabam refém não só de colegas de má fé, como também da própria ferramenta que deveria ser sua maior aliada: a própria lei. Logo, enquanto não lutarmos pela mudança dessa vergonhosa legislação, nesse tabuleiro, os tribunais e juízes serão tão executores da lei quanto os pizzaiolos no fazer da boa pizza ao molho bolonhesa de sua cantina mais próxima.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

ENTREVISTA NO SITE CAFÉ HISTÓRIA

Pessoal ! gostaria de compartilhar com vocês a agradabilíssima entrevista que tive ontem com o colega jornalista carioca Bruno Leal, fundador responsável pelo site http://cafehistoria.ning.com/, um dos mais badalados e respeitados no país sobre o assunto. A entrevista ocorreu no espaço chamado CAFEZINHO, reservado para dialogar (e divulgar) lançamentos que contribuem para novas visões da história. Quem quiser assistir a entrevista, entre no site http://cafehistoria.ning.com/ e logo verá o vídeo no centro da página. Aguardo comentários de todos ! abração.

http://www.youtube.com/watch?list=PL9kEowC2xzmeEQdqyScnAb1ey30Ov_Dnv&v=iyhnBmqEbr0#t=279

 APRESENTAÇÃO DO LIVRO
 MOMENTO DE DESCONTRAÇÃO DO PROGRAMA
AGRADECIMENTOS E DESFECHO

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

ARY SEVERO, VISIONÁRIO DO CINEMA MUDO

                                                                                

                                                                             DO BELO LIVRO DE NELSON SAMPAIO JUNIOR
Por Amin Stepple
Duas notícias, ambas impactantes, e de regiões diferentes do planeta, chegaram recentemente às paginas cinematográficas dos cadernos culturais. A primeira trata, infelizmente, de fatos melancólicos, irreparáveis. E veio dos Estados Unidos, o maior produtor de cinema de todos os tempos. Uma tragédia para a memória do que é considerada, ainda, a grande arte de massa. Uma braçadeira de luto envolve a nota jornalística:Mais de dois terços dos filmes mudos rodados nos Estados Unidos entre 1912 e 1929, incluindo alguns de Ernst Lubitsch e da atriz Clara Bow, se perderam - diz um informe publicado nesta quarta-feira (4) pela Biblioteca do Congresso norte-americano.

O informe, tutelado pela Associação Nacional de Preservação do Filme (NFPB), indica que de 11.000 filmes de ficção realizados durante o período do cinema mudo, "somente 14% - ou seja, 1.575 títulos - ainda existem em seu formato original, 35mm".

Em contrapartida, a boa notícia. O lançamento da biografia "Ary: um Bandeirante do Cinema Brasileiro", do jornalista Nelson Sampaio Junior. Ary Severo foi um dos gênios do cinema silencioso produzido em Pernambuco entre os anos 1923 e 1931. Pioneiro, ao lado de outros apaixonados pelo cinema, a exemplo de Gentil Roiz, Edson Chagas e Jota Soares (e outros tantos utópicos abnegados), Ary Severo foi ator e diretor de alguns filmes que marcaram o que historicamente se conhece por "Ciclo do Recife". Entre os quais, "Aitaré da Praia", classificado por historiadores do cinema brasileiro como um dos dez melhores filmes já rodados no país.

Resultado de cinco longos anos de pesquisa, o livro de Nelson Sampaio retoma e recoloca a historiografia do cinema pernambucano no paradigma de compromisso de seriedade e de absoluta fidelidade na apuração dos fatos e interpretações dessa marcante fase da vida cultural de Pernambuco. Historiador honesto e desprovido de falsas veleidades e arrogâncias acadêmicas, Nelson Sampaio recorre às fontes primárias e originárias sobre o Ciclo do Recife. Não comete o embuste, tão normativo nos tempos recentes, de sonegar os créditos e os méritos dos que, antes dele, se dedicaram ao estudo, recuperação e valorização da memória cinematográfica dos anos 20. Fica difícil depois de "Ary: um Bandeirante do Cinema Brasileiro", o lançamento de novas peças memorialísticas confeccionadas, essa é a impressão, em áreas de serviço de minúsculos apartamentos, à sorrelfa do rigor histórico que o tema deve merecer. Um biógrafo não pode sofrer da síndrome de inferioridade.

O livro de Nelson Sampaio, cuja escrita é suavemente jornalística, o que facilita e desperta o interesse do leitor (curioso ou não pelo que aconteceu na longa noite de nitrato dos anos 20 do século passado), é um complemento necessário e imprescindível ao trabalho de outros pesquisadores do cinema mudo pernambucano, realizado ao longo das décadas, a exemplo de Lucila Bernadet, Fernando Spencer e Celso Marconi (em cujo elenco, modestíssimamente, me incluo, com textos escritos e filmes realizados). A saga de Ary Severo, da atriz Almery Steves (mulher de Ary e a primeira grande diva do cinema pernambucano) e dos outros visionários é relatada como se estivéssemos assistindo também a um filme, feito na época. Aliás, destaquem-se ainda as belas fotos que ilustram o livro. Esse resgate iconográfico é consequência, obviamente, de uma exaustiva pesquisa em arquivos mofados das primeiras décadas do eletrizante século XX.

No momento em que o cinema pernambucano conquista relevante espaço na mídia nacional e internacional, com a produção de bons filmes polêmicos e experimentais, o livro "Ary: um bandeirante do cinema brasileiro" chega às livrarias na hora certa. É possível compreender o boom produtivo do presente pelos labirintos estéticos e ousados das latas enferrujadas do passado. Ary Severo certamente é o avô inventivo de Kleber Mendonça, de Lírio Ferreira, Marcelo Gomes, Claudio de Assis, de Hilton Lacerda e de centenas de outros jovens diretores, atores e técnicos (quando não se dá para nada, se faz cinema, uma boa solução familiar e social) que grassam em todas as esquinas sujas e nas calçadas esburacadas do Recife. Se vivo, fisicamente, e não apenas nas obras que deixou, Ary Severo poderia cantarolar, com a sua magnética simplicidade e reconhecida humildade, versos do cancioneiro popular: "os bichinhos tão criados, satisfeitos os meus desejos".

É preciso olhar com atenção o lamentável exemplo americano, que destruiu o seu bonito pretérito mudo. O melhor plano agora é segurar a tocha olímpica da memória inflamável do nitrato. Resolvida a árdua tarefa de biografar Ary Severo, cabe agora a Nelson Sampaio dedicar mais outros anos de pesquisa à figura genial do cinema mudo pernambucano: o diretor e excelente ator Jota Soares.

Vamos lá, Nelson Sampaio Junior. Antes que outro aventureiro lance mão. Depois da biografia de Ary Severo, não vale mais bilhete pirata para se entrar na sala escura dos sonhos de várias gerações de pernambucanos. E o ingresso já está precificado: no mínimo, cinco anos de severa (inevitável, o trocadilho) pesquisa. Como dizem dez entre dez blogs, boa leitura.


ENTREVISTA, HOJE, NO SITE CAFÉ HISTÓRIA, NÃO PERCAM!

O recente sucesso editorial de Pernambuco "ARY, UM BANDEIRANTE DO CINEMA BRASILEIRO", editora BAGAÇO, tem chamado a atenção não só dos historiadores bem como os cineastas e profissões afins, sobretudo pelas fotos raras e documentos inéditos de um pioneiro quase esquecido da história brasileira, porém não menos importante por isso. O livro é fruto de uma pesquisa de mais de 5 anos e agora está disponível a todos os interessados no assunto. No próximo dia 28 será comemorado os 110 anos do seu nascimento. Aguardo vocês hoje à noite, as 20h30. Até lá !!

http://www.youtube.com/watch?v=jY6kERylmT8





quinta-feira, 8 de março de 2012

Valéria é destaque na Imprensa Pernambucana

Hoje, no Internacional Dia da Mulher o blog de história presta homenagem a uma ( sem desmerecer as outras): a poetisa e enfermeira Valéria Saraiva. Com um talento nato, esta escritora da zona da mata pernambucana vai realizar o seu sonho mais antigo: lançar o livro Lírios, Tulipas e Escorpiões.
Dividida em três fases Lírios é fruto de uma compilação de poemas desde os seus 15 anos. No conteúdo, divido em três fases a escritora apresenta ao leitor a sua visão de mundo sobre vários temas que inquieta a maioria dos poetas.Contudo, seu grande diferencial é não se enquadrar em nenhuma convenção literária, nem se inspirar em outros poetas e, mesmo assim ter recebido prêmios e elogios da crítica especializada. o Livro será lançado hoje, as 19h, na Poty Livros, rua do Riachuelo, 202, no Bairro da Boa Vista, Recife - PE.