
Assunto: Genealogia Ariana
É impossível falar sobre o Holocausto sem relacioná-lo ao Nazismo. Bem como mencioná-lo e não citar a influência da Sociedade Thule, um grupo ocultista o qual vigorou no alto escalão de Adolf Hitler (1933-1945). Ambos são faces da mesma moeda. Ela representou para o partido Nazi o mesmo que o cérebro para o corpo humano. Mas, é claro, como a inteligência do mal.
As sociedades secretas marcam presença na história da humanidade há milênios. Existem várias correntes ou denominações. A maçonaria, embora seja uma delas, não deve ser confundida com as demais de cunho racista anti-semita, como o grupo Thule. Este já existia desde o século 19 como “Grupo de Estudos para a Sociedade Alemã”. Depois da Primeira Guerra Mundial e a derrota alemã ganhou força, daí foi batizada com este nome.
No conteúdo, sua base filosófica vigorava em torno do anti-semitismo e no resgate da supremacia da raça ariana. Também acreditavam que sua origem estava em Atlântida, de acordo com a lenda um épico continente perdido. Segundo os gregos, datado por volta de 9 mil anos a.C. Porém alguns de seus sacerdotes, através de barcos, conseguiram escapar. Desse modo, deixaram descendência na Índia, e em parte da Ásia (como no Tibet); além deles próprios, os povos germânicos .
O casamento do Partido Nazista com a sociedade Thule
Certamente, a afinidade de idéias entre o partido Nazista e a Sociedade Thule foi de importância primordial. Com a ascensão deles, no início da década de 1920 não haveria terreno mais fértil. E tomaram bom proveito disso. Composto por homens abastados, entre os quais barões da Bavária, seus membros financiaram os Nazistas desde o fracassado golpe de Cervejaria, em novembro de 1923 até o fim do regime, em 1945.
Apesar de não admitir publicamente, Adolf Hitler recebeu forte influência deste pensamento desde sua infância. Como deixou, nas entrelinhas, no Mein Kampft (Minha Luta), livro o qual escreveu nos tempos da prisão, e redigiu os fundamentos do seu Estado imaginário. Em contrapartida, foi cercado por ocultistas fervorosos, a exemplo dos oficiais Rudolf Hess (vice-führer), o chefe do Serviço Secreto (SS) Heinrich Himmler e o ministro da Propaganda Josefh Goebeles, entre outros.
Himmler, especificamente, foi um dos mais destacados. Talvez por ter sido muito leal a Hitler, adquiriu dele autonomia quase absoluta, como nas atitudes ocultistas. Documentos afirmam que ele próprio considerava-se a reencarnação do rei Henrique I (o rei passarinheiro), na época da Idade Média. No final de 1935, implantou o programa Lebensborn (fonte da vida, em alemão), cujo objetivo era aumentar a população ariana, e tinha por base residências secretas a fim de facilitar a procriação.
Este programa também foi implantado em outros países sob domínio germânico, como a Polônia e Noruega, cujos caracteres físicos destas populações condiziam com os pré-requisitos do estatuto racial. No tocante a questão da lenda “Atlântida” ajudou a coordenar expedições ao Himalaia no propósito de comprovar geneticamente a teoria defendida pelos Thule anteriormente, mas sem sucesso.
No auge de sua loucura, o Führer chegou a determinar uma lei, em prol da limpeza étnica o qual todo o alemão deveria comprovar sua “pureza ariana” a partir de 1750. Portanto, era comum na residência da população residir quadro nas paredes cuja ilustração havia uma enorme árvore genealógica, como comprovante. Estima-se que cerca de 11.000 crianças tenha nascido nestas condições. E caso os militares não assumissem a paternidade, o governo garantia a tutela. Tudo a fim de consolidar a supremacia da futura “super-raça” no mundo.
Com o fim do Terceiro Reich, esta geração sofreu toda a sorte de preconceito nos países respectivos, embora não tivesse a menor culpa. Contudo, nem todos tiveram final infeliz, os que conseguiram adquirir o direito a paternidade também ajudaram a fundar entidades para ajudar a resolver a mesma causa pelo qual sofreram. Como, por exemplo, a norueguesa Gerd Fleischer(foto), cujo drama da sua vida incentivou-a a fundar uma ONG para refugiados (Ver a reportagem no link abaixo). Ela foi filha de um militar alemão com mãe da região da Lapônia (região da Noruega).
Referência para os apaixonados pela História
http://segundaguerra.org/as-consequencias-do-projeto-lebensborn-na-noruega (caso Gerd Fleischer)
http://segundaguerra.org/?s=himmler
http://segundaguerra.org/category/biografias/biografias-eixo
Poxa, ótimo post e vídeo! realmente, a avó de ravi tinha em sua casa uma pintura árvore genealógica no parede da casa.Obrigada pela postagem :*
ResponderExcluirshow d bola o video, tanto q fiquei ate o fim e ainda esperava o conteudo todo, rsrsrsrsr, do discovery, mas valeu, excelente mesmo.
ResponderExcluirricardo basto
kkkk..., é só um aperitivo primo. Pra ficar melhor pra entender o texto. Mas no youtube tem o resto. Grande abraço e obrigado pela participação ! :D
ResponderExcluirGostei de saber sobre a sociedade thule.
ResponderExcluirNão sabia que o nazismo era como uma religião.
Legal teu glog.