Liderança. Audácia. Carisma. Qual a relação entre estas palavras? Resposta: os presidentes Juscelino Kubistchek e John Kennedy. Notáveis líderes em seus respectivos países, Brasil e Estados Unidos, mais que a semelhança das iniciais (JK) a biografia de ambos acrescenta mais uma palavra: tragédia. Apesar de extremamente populares, morreram de forma trágica e deixaram grande comoção popular.Seria exagero reiterar que os presidentes acima destacados constituem o único caso da história dos estadistas cujo final é encerrado por um crime bárbaro. Entretanto, o poder de comunicação, aliado ao não menos importante espírito futurista e sedutor nos dois personagens, por si sós não passaram despercebidos da historiografia.Há 50 anos, mais precisamente no dia 20 de janeiro de 1961 o jovem John Kennedy surpreendeu (pela relativa pouca idade) ao assumir o cargo mais poderoso do mundo: a presidência norte-americana. Mesmo por uma vitória apertada, menos de 2% contra Nixon, mais tarde futuro presidente. O mundo simplesmente parou para testemunhar este acontecimento, afinal, o planeta vivia o auge da guerra fria, a conhecida queda de braço entre as duas superpotências mundiais: A União Soviética versus Estados Unidos. E, o presidente Kennedy representava o alívio dessas tensões entre estes dois países e, de quebra, a tão almejada paz mundial.Na parte sul do mesmo continente, mais precisamente no Brasil, seis anos antes assumira a sua presidência o jovem político Juscelino Kubistchek, sob a coligação PSD-PTB foi eleito com 36% dos votos válidos. Evidentemente, em proporções menores ao problema do colega norte-americano Kubistchek assumira o comando da nação num momento não menos delicado. O país enfrentara um vácuo político, mal preenchido por uma série de governos interinos desde o suicídio do presidente Getúlio Vargas, em agosto de 1953.O desemprego progressivo, a alta da inflação e a crescente aderência aos movimentos de esquerda, bem como os de direita (os militares) deixaram um palco político no mínimo desafiador para o futuro presidente. Mas, com estrema habilidade, e um plano grandioso como projeto “cinquenta anos em cinco” Kubistchek resgatou a esperança e o orgulho nacional.Nas eleições presidenciais de 1955, foi eleito com 36% dos votos. Como presidente construiu hidroelétricas, modernizou parques industriais, trouxe investimentos estrangeiros ao país e deu início a construção de Brasília, sob instituição do Distrito Federal.Aspecto Psicológico de AmbosSem dúvida o encontro dos dois JK´s seria para lá de agradável(como nesta foto montagem), exceto por uma eventual e quase impossível falta de afinidade entre eles, no caso de um encontro real. John Kennedy antes de entrar na Casa Branca foi fortemente criticado por sua pouca idade. Entretanto, Kennedy era acima de tudo um sedutor, e encarnava para a maioria das pessoas o típico playboy americano, fator este o qual quase lhe arrancou a presidência.Inversamente, Juscelino Kubistchek, apesar do incomum sobrenome (de origem Tcheca) não possuiu a mesma sorte de colega político acima, porém dividia com o mesmo um surpreendente poder de sedução e grande sucesso entre as mulheres. Ambos gostavam da noite e tudo o que de bom ela poderia trazer, claro. E usufruiram disso.
Infelizmente, relatar as façanhas amorosas dos dois figurões da política dariam um livro, e o espaço da postagem perderia o sentido do blog, cujo papel é despertar a paixão dos leitores pela história dos personagens e ir além (como rastrear os livros e links). Mas posso adiantar aos leitores que quanto ao apetite sexual John Kennedy chegava a ir além: há rumores que ele apreciasse o sexo coletivo, como nos tempos de Roma. Sua infidelidade à primeira dama era tão pertubadora quanto o mal-estar gerados, como exemplo do episódio da atriz Marilyn Monroe¸ quando esta cantou os parabéns a Kennedy, por ocasião do seu 45º aniversário, no dia 19 de maio de 1962. E mesmo antes do sexy sussurrar final da cantoria o país inteiro já sabia do romance dos dois.
A desenvoltura de Marilyn, bem como sua intimidade quase deixou o presidente em apuros, e ainda chegou a ser relembrado, mais de 30 anos depois, em comparação ao escândalo do ex-presidente americano Bill Clinton, acusado de envolvimento sexual com a então estagiária Mônica Levinsky.
No caso de Juscelino, bem mais discreto, sabe-se apenas que vivenciou muitos amores, todavia casou-se com Sarah Lemos, a quem o único obstáculos do romance dos dois era a política, a segunda paixão de Kubistchek.A Tragédia histórica Sem dúvida, até pela combinação das circunstâncias e importância do cargo numa visão mundial deram a John Kennedy o destaque maior ao assassinato. Ele era jovem, vivia o auge de sua carreira e popularidade. Mas, mesmo assim teve sua vida abreviada num covarde e intrigante assassinato, mal esclarecido, pouco solucionado e divisor de opiniões, mesmo nos dias de hoje. No caso do presidente Juscelino Kubistchek, seu falecimento ocorreu no dia 22 de Agosto de 1976, em um desastre automobilístico em que também perdeu a vida seu motorista e amigo Geraldo Ribeiro, em circunstâncias até hoje pouco claras, no quilômetro 328 da Rodovia Presidente Dutra, em um automóvel Chevrolet Opala, na altura da cidade fluminense de Resende, no qual o veículo onde ele estava, colidiu violentamente com uma carreta carregada de gesso.
Sob a mira de inúmeras câmeras, pode-se assim dizer que o assassinato de John Kennedy parecia algo cinematográfico. E foi reprisado por todo o planeta. O difícil era acreditar o que de fato ocorrera naquela fatídica tarde em Dallas, quando três tiros foram efetuados na cabeça de Kennedy, a bordo de sua limousine e cuja morte foi instantânea. Era sexta-feira 22 de novembro de 1963 . O suposto assassino, Lee Harvey Oswald foi preso 80 minutos depois, porém nunca admitiu o crime, pouco tempo depois foi assassinado.
Inúmeras conjecturas foram criadas para explicar a morte de ambos presidentes, embora não justifiquem em momento algum. Segundo relatos extra-oficiais Juscelino não era bem visto pelos militares e sagrou-se um forte opositor à ditadura militar no Brasil, daí a grande suspeita da população frente a eles. John Kennedy, nem se fala, afora o inimigo natural da guerra Fria, a Rússia Soviética, entre outros, ele já estava se preparando para concorrer à reeleição à Casa Branca. Fator este que certamente lhe contraiu inúmeros inimigos políticos.
Contudo, suas personalidade já estão eternizadas na História da humanidade , bem como em filmes e bibliografia dos grandes líderes do século 20.
Referências para pesquisadores
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.vejoseries.com/images/series/fotos/jk.jpg&imgrefurl=http://www.vejoseries.com/JK&h=1401&w=1014&sz=251&tbnid=fQ2FG8QhPtsD7M:&tbnh=150&tbnw=109&prev=/search%3Fq%3Da%2Bmorte%2Bde%2Bjuscelino%2Bkubitschek%26tbm%3Disch%26tbo%3Du&zoom=1&q=a+morte+de+juscelino+kubitschek&hl=pt-BR&usg=__OWt2lZxQph8P3-lnAfYLVbMXZ9k=&sa=X&ei=yd2dTbyrG9Cgtgfs64nEBA&ved=0CF4Q9QEwCw
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/os-50-anos-da-posse-de-john-kennedy
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